Wednesday, July 31, 2013

Eu quem mando...

Todo mundo do meu trabalho encontra-se de ferias. Ferias compulsórias, alias. Tem que tirar ferias durante Julho... Antes não pode, depois não pode.. A não ser que você tenha uma passagem pro Brasil pra Junho - eu - e não queria perdê-la. Dai você pode trabalhar em Julho, mas tem que mandar duas visa assinadas pelo rei belga e pela Lady Gaga... Coisa fácil, coisa simples.

Então você volta de ferias e vai trabalhar, la no seu prédio que encontra-se entregue as muitas moscas... E na primeira semana você entra no prédio normalmente... Da ate tchauzinho e bom dia pro guardinha... tudo normal...

Na segunda semana? Para o carro na entrada, esperando o tiozionho abrir o portão, e nada... Ninguem abre nada... Voce mostra seu "badge", buzina, faz sinal... nada... Sera que os guardinhas estão dormindo? Foram tomar um cafe? 

Dai aparece um guardinha todo enfezado: "voce tem que ir la dentro da guarita mostrar seu badge pra mim"

E eu: "ué, por que?"

E ele: "porque estamos todos de ferias e eu que mando aqui"

E eu: "Ok, então... Mas semana passa eu entrei normalmente... Nao sabia que tinha essa regra"

E ele: "nao entrou, nao... Isso eh impossivel"

HAHAHAHAHAHAHAHA

Bem vindos a empresa mais segura e coerente do mundo. 

Monday, July 29, 2013

Candy Crush Vício Saga

Sempre fui uma formiga, adoro doces. Só não esperava cair nesse tipo de armadilha açucarada.
Nunca pensei, juro!, que viciaria num joguinho bobo assim... o primeiro vício. Putz, nem com o velho e bom Sims. Nem com o Age of Empires, meu primeiro contado com o mundo dos games.
Outro dia (algum tempo atrás) a cara colega Ira contou que ficou preocupada por ter sonhado (ou teria tido um pesadelo) com o joguinho virtual demoníaco Candy Crush Saga no Face. Como acho que sou a única integrante da gaiola que também sofre com essa dependência... entendi, mas pensei com meus botões... Ah, comigo não!
Autocontrole? Quem tem?
Cara, ainda bem que ainda não colocaram essa porcaria em cassinos, porque senão o mundo teria parado! Ia estar todo mundo lá na jogatina... Se você ainda não jogou, por favor, não experimente. Parece bobo, é bobíssimo... e você vai sendo coaptado pela rede de doces sem que perceba. Atualmente estou atravancada no nível 147 e prestes a ter um piripaque. Já tentei, mas não consigo pra deixar pra lá. Uma força maior me impele a seguir, tenho que ultrapassar a droga desse nível!!! Só aí então me sentirei satisfeita e pararei. Posso parar de jogar quando quiser. Mentira, repito e prometo pra mim mesma que vou fazer isso toda vez que empaco. Daí você passa, vem uns leves, só pra relaxar e você achar que está tudo dominado... e antes que se dê conta... continua jogando! Ainda bem que nunca comprei um cent ali. Jogar pagando por peças (busters) especiais é the end. 


Como você percebe que viciou?
Bem... em determinado momento, uma chocólatra assumida como eu começa a achar que chocolate é uma espécie de ente do mal que se multiplica como um vírus. Quem conhece sabe do que estou falando. Gelatina então... precisa ser removida, precisa ser destruída a todo custo, é uma questão de honra. Descobre que infelizmente doces bomba com timer existem. E que só os brigadeiros com confeitos coloridos salvam. Passa a crer que pirulitos são um quase tão poderosos quanto o martelo do Thor. Implora por vidas extras para amigos e colegas que estão igualmente viciados. Quase chora por meros 3 movimentos extras... É a decadência total. Chego a repetir: só hoje não jogarei, só hoje não jogarei.... Sentiram que isso não dá em nada, não é? Continuo dando pulinhos de alegria quando vejo que já tenho 5 novas vidas. Yeap!!!


Alguém sabe se já inventaram um tipo de Candy  Players Anonimous?
Tô precisada! Estou sonhando com o candy crush...
Talvez haja tempo e consiga me reabilitar se entrar num programa logo. 


Afinal ainda não comprei nenhuma meia do candy (mas estou com vontade, são cute-cute!) e nem pintei as unhas... mas sinto o perigo rondando. Se pintar as unhas desse jeito... please, me internem!!!



Sunday, July 28, 2013

A aposta

E um dia, aos 21 anos eu resolvi me casar.
Eu, que tinha namorados de quatro em quatro, para não focar com tédio, ia me comprometer a ficar com um namorado só "para sempre".
Meu pai foi contra. Todo pai é contra, mas meu pai levou a obejeção dele a sério e disse que não ia ao meu casamento.
Depois de alguma negociação, combinamos que eu me casaria na igreja - ele até entraria comigo. mas civil nem pensar!!
Concordei. Nunca fui dada á formalidades e a papelada.
No dia do casamento, entrei na igreja, emocionada, como toda noiva séria. Parecia até que eu estava me casando prá valer.
A igreja estava cheia. A cidade inteira ( Aguas de Lindóia é um ovo) estava lá.
E depois do casamento, onde o padre ameaçou de me excomungar (a história tá aqui), descobri que tinha rolado uma aposta sobre o meu vestido.
Metade dos convidados apostou que eu ia me casar de branco, véu e grinalda.
A outra metade apostou em evstido vermelho, preto, roxo ou qualquer coisa estapafúrdia, num modelo maluco e coisas esquisitas por todos os lados.

Quem ganhou?
Ninguém!
Me casei de branco, véu, grinalda, com o modelo mais estapafúrdio do mundo. Texto aqui.

E ninguém teve a decência de ME dar a grana das apostas, apesar de eu ter merecido!

PS - Não tenho fotos do casamento e nem do vestido, meu pai jogou tudo fora. Parece que ele era MESMO contra essa união...


Saturday, July 27, 2013

A primeira fralda geriatrica - blogueira convidada Ale



A Alê é um daqueles poucos casos em que a amiga vira blogueira, e não o contrário.
Conheci essa figura em Bahrain, no meio do Oriente Médio, entre festas, churrascos, muita cerveja e um mar de abbayas a homens de vestidos brancos.
Ela é toda acadêmica, adora estudar, ler, filosofar. E é louca de pedra na mesma medida. Atriz, cantora (nem que seja só de karaokê) e festeira que não tem outra igual, a menina de vez em quando dá o ar da graça lá no blog que ela criou pra falar da vida nazarábia.
A Um Passo de Pasárgada, ela rasga o verbo e fala do que acha bom, ruim e mais ou menos nessa vidinha de expatriada que todas nós escolhemos viver!
Mas a Ale não vem sozinha - o marido dela é o cara mais engraçado do mundo. que faz piada de todo mundo, a começar por ele mesmo!
Posso dizer sem medo de errar, que boa parte das minhas risadas arabes saiu dessa casa.
Mas deixa de bla bla bla, e vamos ao que interessa. O post da fralda. Ou das fraldas.

A minha primeira fralda geriátrica

“E se eu quiser fazer xixi???”
Essa pergunta me assolou por cerca de dois meses antes da virada do ano novo de 2012 pra 2013.
Nao, eu nao sofro de incontinencia urinaria. Nao, eu nao nao sou uma senhora de 90 anos. Sim, o numero dois tambem passou pela minha cabeca …
Tudo comecou com uma inocente pesquisa no google. Tickets na mao, apartamento alugado bem no meio do buxixo, era hora de fazer as malas e buscar dicas nos sites de turismo da Big Apple.  Era Natal, era ano novo, e lugar nenhum no mundo te faz sentir mais festivo do que Nova York com suas luzes, vitrines, casinhas decoradas, “let it snow” tocando em cada esquina , subway singers cantando “jingle bells” na capela e depois a bola…Ah, a bola que cairia na Times Square anunciando o ano novo ao mundo; a bola que seria a causa de uma das cenas mais engracadas da minha vida. Bendita bola explodindo em fogos de artificio no ceu. Bendita hoje, quando a gente lembra. So hoje.
Comecei pelo site official do evento “Times Square Alliance-New year’s Eve”, passando pelo salva-viagens Trip Advisor. Todos diziam a mesma coisa: “os cubiculos de barricada policial sao fechados assim que estao cheios, mas nao lotados, para garantir a organizacao da multidao. Uma vez que voce sair, para o que quer que seja, nao podera mais voltar.”  Ai ja comeca o desespero.  Pra quem tem claustrophobia isso e um suicidio. Eu nao tenho , mas me senti extremamente inclinada a desenvolver tal transtorno temporariamente como desculpa. “Beba muita agua para evitar desidratacao pelo frio e leve comida , mas cuidado para nao beber nem comer demais e ficar com vontade de ir ao banheiro e acabar perdendo o que pode ser um dos momentos mais emocionantes da sua vida”, dizia um dos sites.
 Ao fim de toda a leitura educativa, compreendi que nao se tratava de uma coisa simples.  Eu podia ate ouvir a voz interior dizendo : “Segura o xixi…pensa na bexiga…agora ela esta se contraindo, o xixi sobe, percorre o seu corpo e voce cospe. Pronto.  O cuspe representa o xixi que voce ja nao mais necessita fazer. Agora pensa no reto , o mesmo trajeto…respira fundo e soa o nariz. Pra que banheiro? Pra que banheiro???”  Sim, pensei, pra que banheiro?   Dali em diante percebi que passar o ano novo na Times Square  era tambem um momento de por em pratica toda a sua concentracao espiritual interior para controlar o corpo inteiro com o poder do pensamento. Era pra sair dali se sentindo o kung-fu panda.
Um tanto reticentes quanto a nossa capacidade de concentracao resolvemos ouvir as vozes da experiencia (algumas tantas) que sugeriam considerar  que a tecnologia ,no que diz respeito a fraldas geriatricas, tem se desenvolvido muito nos ultimos anos  e que usar uma no ano novo poderia ser uma excelente opcao. Dia 31 de dezembro de manha cedo corremos pro mercadinho mais proximo e escolhemos com todo o cuidado uma fralda que service pra nos dois. Pegamos mais umas coisinhas pra disfarcar na hora de passar no caixa e voltamos pra casa correndo, rindo ate nao poder mais nao sei se de vergonha ou de empolgacao.
Segundo sobreviventes , 3 da tarde era o melhor horario para chegar a Times Square  se voce quisesse uma visao boa da bola. Como o ape era a uma rua da Times Square, pensamos que 3:30pm seria perfeito. Mais tarde descobrimos que o horario ideal mesmo e chegar la ao meio dia. Ja na esquina do predio fomos barrados por policiais. Nao podiamos ir para as ruas da frente, mais perto da bola, e so podiamos seguir em frente na nossa propria rua se fossemos moradores. O comprovante de aluguel na mao foi o nosso passe pra avancar uma rua. Uma somente. Fomos parados por uma barricada logo adiante. O elastico da fralda apertando dentro da calca legging com aquele volume do design masculino quase me transformando num ladyboy na terra errada  me dizia para voltar, mas o coracao queria ver a tal bola.  Ja tinha visto bola cheia, bola murcha , bola peluda, bola d’agua, bola de gude, bola de tenis, de boliche, bolas em todos os tamanhos,  formatos e estados fisicos. Mas eu NUNCA tinha visto a bola da Times Square!  Tinha que ver, ne? Quantas bolas sera que uma pessoa precisa ver na vida?
A primeira vez que eu usei uma fralda geriatrica foi tambem a primeira vez que eu pulei uma barricada policial feito criminosa, seguida por uma multidao, correndo em direcao a um cubiculo como se fosse a porta do paraiso se abrindo, com poucas vagas sobrando. Ouviam-se gritos desesperados de “corre porque se lotar a policia nao deixa mais entrar!” .
Foi tambem a primeira vez que eu dei valor a um banquinho dobravel de $1,99 vendido por ambulantes pelo preco que vale uma perna cansada e uma bunda dormente.  Foi ainda a primeira vez que eu paguei 40 dolares por uma pizza media (20USD da pizza, 20 da garota que estava do lado de fora da cerca  que estava cagando pra bola - e literalmente, com acesso livre ao banheiro ) e comi no chao,  compartilhando com outras almas esfomeadas. Pareciamos todos um bando de sem-teto passando frio e fome e tendo que cagar no mato (so que nao tinha mato, entao a situacao era um pouco pior).
 Pensei, por um momento, quantas daquelas outras 2.987 pessoas dentro do nosso cubiculo estariam tambem usando fraldas. Olhei ao redor e nao vi ninguem com cara de mijado ou cagado. Sera que adultos quando usam fralda ficam descarados da mesma forma que quando peidam? Sera que sao capazes de disfarcar a humilhacao com tamanha maestria?
Apos a 8a contagem regressiva  que acontecia de hora em hora,sem ter tido coragem de testar a fralda, mal podiamos conter a empolgacao de ver a bola finalmente cair em apenas mais uma hora. Menos ainda a empolgacao de saber que o banheiro estaria em nos e nos no banheiro em mais ou menos uma hora  e meia e que o ano novo chegaria lindo, cheio de promessas de felicidade, comecando com um xixi tao gostoso e comprido que seria quase um gozo.
A bola caiu, fogos e confete por todo o lado comemorando o ano novo- por 10 minutos. So 10 minutos. Depois tudo acaba, as portas da celas se abrem , os varredores de rua entram em acao e a multidao vai embora, com a certeza de que o banheiro esta proximo e um sorriso de felicidade no rosto.
Chegamos em casa depois de andar um quarteirao cruzando as pernas e corremos pro banheiro. Fui direto pra banheira e banho enquanto Mauricio, curioso, quis testar a fralda. Em pe de frente pro vaso sanitario, ele soltou o grito de alivio segurado por 9 horas. O xixi escorria pelas pernas dele e ele tentando ficar com a perna numa direcao que atingisse a parte de dentro do vaso. Uma coisa tipo frango assado com a perna quebrada. Em vao. Banheiro alagado de mijo e a gente rindo sem poder parar. Imagina se a gente faz xixi la no meio da multidao?  E como fazem os pobres velhinhos que dependem disso? Ficam literalmente na merda? Acho que nunca rimos tanto. Fomos dormir rindo e comecamos o ano novo com boas gargalhadas que me dao cocegas ate hoje quando lembro. 
Apos toda a loucura daquela Times Square, o nosso ano novo foi feliz, sim, nao muito por causa da bola brilhante que caiu do ceu, mas por causa de uma inutil fralda geriatrica.

Friday, July 26, 2013

Pimenta

Minha cachorra Pimenta está passando pela primeira vez pela experiência de conviver com pedreiros, que estão fazendo uma reforma aqui em casa.
Como ela precisou ser gentilmente apelidada de "Violência Gratuita", achamos por bem não deixá-la livre nessa convivência.
Presa no corredor ao lado da casa, ela late insandecidamente. Geralmente eu borrifo um pouquinho de água na cara dela pra ela se calar, e antes funcionava.
Só que ela é mais esperta que eu.
Hoje ela descobriu um ponto do corredor onde por nenhuma das duas janelas é possível borrifar a água nela e, segura em seu posto, está lá, latindo até quase derrubar o muro... ela sabe que se eu for lá, não serei capaz de resistir aos charminhos dela:

Pimenta quando era só uma pequena chata. Hoje ela é uma enorme chata que eu amo demais!

Thursday, July 25, 2013

A primeira ligação do dia

Dai que eu estava chegando no trabalho as 8:20 da manhã e o celular tocou...

Mas eu não consegui atender porque eu estava com a bolsa no notebook no ombro esquerdo, com a minha bolsa no ombro direito, com livros no braço esquerdo e usando a mão direita pra abrir um espaço na mesa pra poder descarregar esse monte de tralha.

Assim, só que a versão adulta...

Quando consegui me descarregar peguei o telefone, que ainda tocava, e quando fui atender, o infeliz desligou. Quem era? Meu chefe.

Rapidamente liguei de volta, mas deu caixa postal. Pensei que talvez ele estivesse ligando pra mim de novo, mas não ligou. Passou cinco minutos e eu liguei de novo, dessa vez ele estava em outra ligação. Dai eu pensei "Dane-se, ele me liga a hora que ele quiser falar comigo de novo".

Meia hora depois o telefone toca e dessa vez eu atendo. A primeira coisa que o infeliz pergunta é "Eu te liguei, porque você não atendeu?". Dai eu respondi "Porque eu estava no banheiro...".

Vida de corno...
Eu poderia ter respondido várias coisas, dentre elas:

"Não atendi porque eu estava com a mão ocupada limpando a bunda e não deu pra pegar o celular..."
"Não atendi porque eu não gosto de você..."
"Não atendi porque eu vi que era você e preferi ignorar..." (contribuição da Ira)
"Não atendi porque eu vi que era você e não queria começar o meu dia assim..." (contribuição do Sr. Prefeito)
"Não atendi porque estava conversando com uma amiga no whats app e não podia parar aquela hora..."
"Não atendi porque eu estava dormindo e não quis que você me incomodasse..."

Mas eu preferi usar o clássico e educado "eu estava no banheiro", assim quem sabe ele tenha entendido "Caralho, eu tava cagando, meu!!! Ou será que nem isso eu posso fazer mais?" e não me faça mais esse tipo de pergunta imbecil.

O que ele esperava que eu falasse? A verdade? Puffff....

Wednesday, July 24, 2013

Calor...

E depois de passar bons 10 dias bem doente eu consegui aproveitar alguns poucos dias com a minha família... Foi pouco, sempre eh pouco... E logo ja era dia para voltar pra casa...

Cada vez que eu tenho que viajar me da uma preguiça tremenda... 

Muitas e muitas horas de voo-trem-trem-trem e mais trem depois eu cheguei em casa... Versão "forno"... Enquanto no Brasil estão todos falando da onda de frio que veio do sul pra dancar o Tchan e a danca do Tchu Tchu... aqui estamos sofrendo com a maior onda de calor desde sei la quantos anos...

Eu tentei dormir esses dias, mas o calor nao deixa... Eu grudo na cama... Os gatos ficam pedindo carinho, mas eles tambem sofrem com o calor... Dai eu dou um banho neles, sem enxugar, e eles nem reclamam... Mesmo assim ninguem dorme, nem eles, nem eu...

Eu nao gosto de calor... Calor, pra mim, eh somente nas ferias, na praia/piscina bebericando coisinhas geladas... 

Ontem tive que ir ao mercado e o carro estava tao quente que nao consegui trocar a marcha... #ClasseMediaSofre 

Nao, na verdade ClasseMediaSofre eh ter que ler no facebook um sujeito falando que odeia morar no Brasil porque "É o pior pais do mundo com o pior povo q ja conheci!" (palavras dele)... Ai cara, me da tanta, mas tanta preguiça de gente assim... Dessa vez eu não entrei com voadora na cara... Cheguei num ponto que não tenho nem forcas para discutir com gente assim..

E ta muito calor pra me irar... Nao to podendo...

Monday, July 22, 2013

Não deveria contar, mas...

Por que uma pessoa conta uma coisa dessas na rede mundial de computadores? 
Apertem os cintos e preparem-se que vem coisa por aí...


Como todos já devem saber a cota de santinha cagona está devidamente preenchida no Gaiola. Quando ela contou o causo senti um alívio danado, ufa... Cargo preenchido, ninguém mais precisa fica sabendo dos apertos da Electra. Só que, não deu pra segurar, realmente. Preciso contar confessar meu nada pequeno vexame. Mesmo porque, neste exato momento que escrevo, não consigo lembrar de mais nada interessante ou não pra escrever. Hora do desabafo sanitário.

Era uma vez... numa noite muito muito muitíssimo chuvosa em River of the Hell, saindo da casa do progenitor do progenitor de Electra em Governador Island, São Pedro resolveu decretar que era dia de mais um dilúvio carioca. Daqueles bravos, de rolar barraco morro abaixo. O carro anfíbio da pseudo heroína conseguiu ultrapassar a primeira barreira, ou seja sair da ilha, apesar de ter passado por locais onde o nível da água chegou perto do capô do carro! Apesar de ter levado uma hora e meia só nessa façanha.... 
A etapa dois do parto que era voltar para zona sul consistia em evitar a Avenida Brasil, quem já viu seu carro nadar num dilúvio anterior naquela avenida não brinca com a sorte, e chegar ao túnel rebouças, dali pegar o Cantagalo, Copacabana e enfim home sweet home! Bota mais uma hora aí. Parecia que toda cidade queria ir pro mesmo lugar! Até que enfim cheguei e parei. No túnel.
Parar quer dizer parar mesmo. Desligar o carro. Alguém tem ideia do pesadelo que é ficar parado num túnel debaixo de uma tempestade medonha sem saber se o morro vai descer ou não pra fazer uma "limpa" em todos os otários presos naquela arapuca?  Emoções que só os moradores da cidade maravilhosa conhecem. Rezei e agradeci pela moda de tacar fogo em buzum ter passado havia dois verões. Nesse meio tempo o relógio foi passando... meia hora, uma hora, uma hora e meia... e o carro desligado. Eis que começa a dar aquela vontadezinha de fazer xixi. Sem chance de fazer xixi no meio do túnel, não é? Quer dizer, com todo povo no ônibus ao lado assistindo de camarote, ou com os outros motorista avec família dos carros ao redor... que a essa altura do campeonato já tinham desligado os motores e estavam se socializando em meio à desgraça. Lado bom do carioca, fica amigo de infância em segundo, ainda mais se estiver dividindo o pão que o diabo amassou com o ex-desconhecido ao lado. Mais meia hora de angústia  e o relógio não para apesar do tempo parecer andar de caroça. A essa altura já estava fora do carro, dando voltinha e tentando não pensar na bexiga cheia. Lotada!
Resolvi fazer as contas... duas horas no túnel mais duas pra chegar nele... as três horas (chute aproximado) que ficou fazendo visita. E a pergunta cruel: Porque, sua anta, você não usou o banheiro na casa do seu avô?!?!!!  Ou na casa da sua tia-avó?!? São vizinhos os irmãos. Simples, por que não deu vontade, né? 
A N T A! Agora estava ali, no meio do túnel, presa num engarrafamento monstro e prestes a pagar o maior mico da sua vida. Mico não, que mico é pouco. King kong.
Urinar ou não urinar já não era a questão. Não dava mais pra segurar. A única pergunta era onde e como. Onde? Bem... apesar de tudo que foi dito sobre a solidariedade carioca, acho que ninguém por ali estava a fim de me emprestar o carro pra desaguar. Intimidade tem limites!  Tinha que ser do lado do meu mesmo. Abri as suas portas laterais do carro, tentando criar um espaço mais "reservado".  Olhei ao redor e implorei pra todos os santos que algo do lado de lá chamasse a atenção de todos. Cogitei até a hipótese de fazer o dito nas calças mesmo, só pra não ter que abaixar as mesmas. Daí lembrei que castigo tem limite... ficar presa num engarrafamento sem hora pra acabar e mijada... é dose pra elefante! Suspirei. Suspirei de novo. Então apertei o botão do phoda-se everybody e aliviei as cataratas do iguaçú. Detalhe sórdido: é claro que no meio do evento o público percebeu o show... e sabe-se lá porque cargas d'água fui ovacionada pela platéia. A turma do camarote vip (bus) até aplaudiu. Aff. Não sei de onde resgatei a dignidade pra levantar, fechar o zíper do jeans e numa manobra ninja esconder-me no carro! Ainda bem que isso de face e instagram ainda não era moda, senão... 
Desde então carrego fralda  de adulto no carro. Vai quê?
Levei mais três horas para chegar em casa.

Sunday, July 21, 2013

A primeira "c"



Hoje fiz a minha primeira cagada bobagem na loja.
Ficamos fechados quatro dias para reforma e  hoje fomos arrumar tudo para a loja reabrir.
Foi otimo. Fabio tinah tudo organizado, e assumiu a liderança distribuindo tarefas, decidindo o que era prioridade, botando todo mundo pra trabalhar.
Até que eu resolvi pegar uma coisa na prateleira de cima do armario e derrubei o copo do liquidificador.
derrubei o copo do liquidificador da loja de smoothies.
Sem liquidificador nao tem smoothie. Sem smoothie não tem dinheiro, sem dinheiro.... ah. vcs já sabem.
Voei pro telefone.
Liguei pra franquia. Liguei para as outras lojas. pro fabricante, pros distribuidores de peças. liguei na casa do vizinho, na prefeitura e na padaria.
Ninguém tinha um copo pra me vender, pra me emprestar ou prá me dar.
Uns tiveram inclusive a desfaçatez de me dizer que esse copo não existe mais - e que eu posso comprar um liquidificador novo, pra lojinha, por 800 dolares.
Desliguei sem nem responder.
Corri no supermercadoe  comprei super bonder.
Colei o copo do liquidificador e passei o resto do dia no computador, procurando o maldito bendito copo.
Encontrei o ultimo existente nos Estados Unidos. Ele está a caminho.
Agora é rezar para ele nunca mais quebrar...

Saturday, July 20, 2013

Primeiras Impressões - Blogueira Convidada Gisa

A O O blog da Gisa entrou na minha vida por acaso, devagarinho, sem fazer estardalhaço, e foi conquistando seu espaço.
Lá no Ler, escrever, viver, você sempre encontra uma palavra de inspiração, uma mensagem que te toca a alma. 
A Gisa é assim: ela vai te cativando aos poucos e quando você se dá conta, ela faz parte da sua vida.


PRIMEIRAS IMPRESSÕES
 Primeiro amor:
"Meu estômago vai explodir!" 
Primeiro beijo:
"Da onde surgiu esta língua?" 
Primeira decepção amorosa:
"Vou morrer...!" 
Primeira transa:
"Pronto! Foi! Agora é entender como se aproveita."
Primeiro orgasmo:
"Aiiiiiii...é assssssiiimmmmm..." 
Primeiro carro:
"Se apagar no sinal. Saio do carro e finjo que não é comigo. Depois mando o guincho." 
Primeira viagem com o namorado:
"Droga! Agora todo mundo vai saber que eu dou!" 
Primeiro emprego:
"Consegui! Até que enfim eu sirvo para alguma coisa!"
Primeiro salário:
"Shopping!" 
Primeiro casamento:
"Até que a morte os separe!" 
Primeiro filho:
"Doutor, eu quero parto normal." 
Primeiro parto:
"Doutor, faça alguma coisa! Aiiii... Eu não lembro do nome! Aiiiii...algo com César! Aiiii... Faz logo! (mais gritos)."
Primeiro choro:
"Fraldas. OK. Mamada. OK. Está quentinho? OK. Por que chora então? (choro conjunto)." 
Primeiro Dia das Mães na escola:
"Este é o porta-lápis mais lindo da minha vida! Obrigada! (lágrimas)." 
Primeiro divórcio:
"Enfim, só! (sorrisos nervosos)." 
Primeiro dia no Gaiola:
"Dá para ter o segundo?"
Ah, vai, deixem!  
;-)

Friday, July 19, 2013

Thursday, July 18, 2013

A primeira conversa com a Ira


Data: 15 de julho de 2013.

Horário (Brasilia): 16h 36min

- Poxa! A Ira está aqui no Brasil... Vou ligar pra ela...

Tuuuuu..... Tuuuuu..... Tuuuuu....

- Alô.

- Alô, por favor, a Ira se encontra?

- Sim, quem é?

- É a Miss Bellum, amiga dela.

- Espera só um pouquinho.

.....

- Alooo... (voz rouca de pessoa doente monstro)



- Ira???? CREDO QUE VOZ HORRÍVEL!!!

- Obrigada pela parte que me toca!!! GRRRR!!!!

E essas foram as últimas palavras que eu escutei, porque ela emitiu um ruído ultrassônico pelo telefone para me castigar e eu estou temporariamente surda.



Ira, querida! Ainda bem que isso foi por telefone. Já pensou se eu dou uma dessas ao vivo? Você derretia minha cabeça com sua visão laser né? hehehehehehe

Nada como perturbar uma pessoa gripada...rs... Espero que tenha melhorado! E só pra deixar claro, o "voz horrível" foi por causa da voz de doente!!! rsrsrsrs
Bjoksss

Wednesday, July 17, 2013

Eike delicia

Estou doente... Super herói também fica com gripe...

Vim para terras Brasilis para aproveitar mãe, irmãos e coisa e tal e estou ha mais de uma semana tossindo... Sem falar na deliciosa azia que os remédios que causaram.

Entao, eh isso... Deixa eu ir antes que eu passe gripe pra vocês também.

Monday, July 15, 2013

Tudo okey.

De volta aos pagos pela primeira vez...
Okey, vamos confessando. Senti falta. Não estava nos planos voltar ao sul maravilha tão cedo, mas a vida...  quando quer faz o que tem vontade e esquece de nos consultar. Ainda bem!
Chegamos, bonequinha de luxo fez sua operação e deu tudo certo. Deu tudo super certo, graças a Deus!  Está se recuperando... perfeitamente e até o frio deu uma pausa e colaborou com a gente. Foi bom rever a cidade, melhor rever os amigos. Só tenho a agradecer.
Prometo que na semana que vem sai um post decente. Ainda sem cabeça pra isso. Espero!
Obrigada pelo apoio e carinho de todos. 

Saturday, July 13, 2013

A primeira fuga


Olha se isso não é um cachorro que está prestes a ser canonizado???
Pois essa criatura é tão doce, tão bem comportada que praticamente não dá nenhum trabalho.
Ela não destroi coisas, ela nao late, ela não incomoda ninguém.
Por isso emsmo eu achei que era uma boa idéia leva-la para passear sem coleira.
Fomos para um areião bem em frente ao meu prédio e foi super tranquilo. Ela andava um pouco, brincava um pouco, mas sempre voltava quando eu chamava.
E naquele calor de 50 graus de Bahrain, eu estava usando um daqueles maxi vestidos e havaianas.
De repente uma  gaivota voou sobre o areiao, a Mia adorou a ideia de perseguir a sombra, e desparou.
Chamei, gritei, berrei, corri atrás dela e quase morri. Depois do areião ficava uma avenida de quatro pistas, super movimentada e aquela tonta não teria a menor chance se fosse perseguir sombra de gaivotas por ali!
Eu nao teria a menor chance de alcança-la ou de faze-la voltar.
Foi um sufoco.
Corri tanto, me stressei tanto que quase vomitei ( literalmente).
Ai ela achou que já estava bom, parou de correr feito uma idiota e voltou pra perto de mim, abanando o rabo peludo.

Nunca perdoei. Sem coleira, comigo, N U N C A    M A I S. Nem ouço as promessas vazias que ela me faz.

Friday, July 12, 2013

O primeiro coice fofo. Fofo?!

Daí que terça feira eu fiz minha primeira audiência sozinha. Era uma audiência trabalhista: minha cliente foi mandada embora "por justa causa" e minha intenção com o processo era reverter essa justa causa, pra que ela recebesse as verbas típicas da demissão sem justa causa. 
Suponho que todo mundo que lê esse blog saiba que, no Brasil, se a pessoa é mandada embora por justa causa perde uma porção de direitos trabalhistas. Então, quando alguém é mandado por injusta causa sem merecer isso, cabe ao advogado convencer o juiz de que o empregado não deu motivo para a demissão e, portanto, merece as verbas que receberia se fosse mandado embora por pura maldade da empresa.

Pois então, minha primeira audiência tratava exatamente disso.

Chegamos lá cedo, e eu fui conversar com as testemunhas e a minha cliente para explicar a elas como funciona uma audiência, o que o juiz fala, o que poderia ser perguntado a elas... NÃO, não as incentivei a mentir, não foi necessário eu não faria isso.

Chegamos na sala de audiência e tome tentar fazer um acordo. A minha cliente tinha chance de ganhar um tanto X e a empresa queria pagar X/3. Eu não queria aceitar, a cliente queria. Por fim, o preposto da reclamada (leia-se: o empregado que foi representando a empresa) não parava de dizer: "olha, doutora, eu estou aqui só mesmo porque eu tenho muita consideração por essa ex-empregada..." Eu, tentando fazer uma cara bem amável, respondi: "Tanta consideração que a mandou embora, né?

Continuamos tentando negociar e o filho de uma égua não calava a boca. O tempo todo falando e falando e falando... E nada de chegar a um acordo. Por fim, eu já tava abusada, e o camarada vira pra mim e me repete a pérola: "olha, doutora, eu estou aqui só mesmo porque eu tenho muita consideração por essa ex-empregada..." Não aguentei e respondi na lata: "meu senhor, quer saber o que acho da sua consideração? eu preferia que o senhor não tivesse vindo!"

Fina eu, né?



Thursday, July 11, 2013

A primeira volta com mamãe



Hoje em dia as pessoas praticamente nascem sabendo dirigir. Mas antigamente não era assim.

Eu, que sempre fui meio muleque e sempre amei dirigir, com meus dez anos, ficava dentro do carro do vizinho fazendo de conta que estava dirigindo. O vizinho explicou como tudo funcionava e eu ficava lá, quebrando o carro dele pilotando o carro dentro da garagem, e minha imaginação ia longe... Eu pegava estrada, fazia curvas, estacionava...

Quando eu tinha uns 15 anos eu arrumei um namorado maluco, 14 anos mais velho do que eu (sim, minha mãe quase me matou), que tinha um chevete 79 (o carro era mais velho do que eu) e me ensinou a dirigir. E eu ia pra lá e pra cá de chevetão. Lógico que o namoro não durou, mas os conhecimentos automobilísticos eu levei comigo.

Quando fiz 18 anos fui correndo tirar minha carteira. Fiz as provas, paguei o que eu tinha que pagar (e o que eu não tinha também... mas isso fica pra outro post), e peguei minha (amada, idolatrada, salve, salve) CNH. E foi assim que eu aprendi a dirigir, aos 15, e foi assim que eu deixei de ser uma infratora, aos 18.

Mas mamãe não teve a sorte de arrumar um namorado louco que a ensinasse a dirigir quando ela era adolescente. Ela foi pelo caminho mais difícil, resolveu fazer tudo certo... mas isso também é assunto pra outro post... O que eu sei é que ficou pra mim a responsabilidade de ensiná-la e fazê-la despertar para o mundo de liberdade que um carro proporciona!

Eu: Mãe, vamos dar uma volta de carro.
Dona Minha Mãe: Vamos.

Levei a dona Minha Mãe pra uma rua vazia e ministrei os ensinamentos básicos (liga o carro - pisa na embreagem - coloca em primeira - E NÃO ACELERA!!!)

Dona Minha Mãe: Entendi. Já sei como faz (e começou a movimentar o carro).

Passaram dez minutos e ela resolveu que já sabia dirigir, que tudo aquilo era muito fácil e tranquilo, que ela já tinha todo o controle do carro e que já poderia até pegar a marginal tietê.

Dai que ela resolveu fazer uma manobra pra virar o carro.

Eu: Mãe, não acelera... Mãeee, não acelera... Mãããeeee, NÃO ACELERA! MÃEEEEEE NÃO ACELERA O CARROOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (primeiro mini ataque cardíaco).
Dona Minha Mãe: Credo, Li... que exagero...

Meu Deus, me salva!

Isso porque ela quase me fez sair pela tangente no meio da curva. Andou mais um pouco e quis fazer outra manobra.

Dona Minha Mãe: Vou virar de novo.
Eu (já tendo contrações no estômago de nervoso): Tá! Mas dessa vez vai devagar. E para lá do outro lado da rua quando virar.

Ela olhou se não vinha nenhum carro, começou a virar o volante e meteu o pé no acelerador.

Eu: MÃÃÃÃEEEE, NÃO ACELERAAAAA!!!!!!

Pra ajudar, um dos moradores da rua resolveu tirar o carro bem na hora que minha mãe estava passando (logo no final da manobra). E ela, linda, leve e solta foi indo...

Eu: MÃEEE! VAI BATERRRRR!!!! (segundo mini ataque acardíaco).
Dona Minha Mãe: Vai nada! Ele pára.

Por que, meu Deus, por que???

O véio que tava no carro deve ter xingado até a nossa décima geração passada... mas tudo bem, a gente não conheceu esse povo todo mesmo...

Dona Minha Mãe: Olha, você tá muito nervosa. É melhor não dirigir mais. Vou estacionar ali...

Era uma vaga ao lado da padaria. Daquelas que você tem que entrar com o carro de frente, em cima da calçada.

Dona Minha Mãe mirou, engatou e acelerou... VRRRUUUMMMMM!!!!

Eu, já sem estômago e já sem khoo, puxei o freio de mão se não ela ia enfiar o carro no muro da padaria (multiplos mini ataques cardíacos).

Agora eu me ferrei!!!

E o pior de tudo foi escutar isso: "Nossa, como você é estressada... eu ia frear..."

Que você ia frear eu acredito. O problema era saber quando... Depois que a gente tivesse entrado no forno da padaria, com carro, padeiro e tudo mais???

No outro dia eu matriculei a Dona Minha Mãe na auto escola. Porque o conserto do carro, o conserto do muro e o conserto do forno, o mastercard paga... mas ter minha alma dentro do meu corpo, não tem preço!

Tá pensando que vai pra onde? Pode voltar!!!!

Monday, July 8, 2013

Minha babushka!

De volta ao sul. De volta à Santa.
Não é a primeira. Não é a segunda. É a terceira cirurgia.
Ouvido - ouvido - nariz.
Então... todos rezando por nós nessa quarta feira!

Sunday, July 7, 2013

O primeiro dia na casa nova



O nosso primeiro dia na casa nova foi um inferno!
Eu poderia dizer que a casa é uma delicia, que os moveis chegaram, que a reforma ficou linda.
Mas a unica coisa em que eu consigo pensar agora é nesse calor duzinfernos.
O Arizona está tendo a maior onda de calor dos ultimos 100 anos. YAY!!! 
E depois que nós fizemos o check out do apartamento e viemos com o carro cheio das tralhas acumuladas nos ultimos 60 dias ( como é que a gente junta tanta coisa? como? como?), depois que eu descarreguei tudo sozinha por que o Sherazado tem que ficar na lodjinha, depois que eu companhei a instalação dos ultimos arremates de acabamento da casa... eu percebi que estav muito quente no segundo andar da casa.
Ajustei o termostato do ar condicionado.
Aquele mesmo ar condicionado que passou sem problemas na inspeção pré compra da casa E na inspeção do pessoal da limpeza, que eu contratei depois que tomamos posse do imóvel.
Essa bugiganga passa em duas inspeções, feitas por duas empresas diferentes e no dia, repito NO DIA que eu mudo ela pifa?
Numa sexta feira, depois do horario comercial?
Ligo pro pessoal da "guarantia residencial" - tipo de ums eguro que vem com a casa e que nós fizemos questão de incluir na compra da casa exatamente por causa das duas unidades de ar condicionado central que eu tenho aqui.
E...
...E
E...
A nossa garantia NÃO cobre ar condicionado!
Não cobre.
Cobre o que, então? Paredes? Se as suas paredes pararem de funcionar, iremos imediatamente conserta-las...
 Engoli as lágrimas, rezei para São Acalmador de Recém Mudadas Enfurecidas e resolvi deixar esse babado para resolver na segunda feira, quando os escritórios vão estar abertos e eu vou poder tentar resolver essa pendenga.
Agora é enfrentar 47 graus o fimd e semana todo. E aproveitar para arrumar a fornalha, digo a casa, enaquanto esparamos uma solução!

Saturday, July 6, 2013

A primeira vez que eu fugi de casa - Blogueira convidada Eliza


Estou aqui na minha gaiola nova, tentando não ir parar num sanatório. Tudo um AUÊ!
De repente chega um e mail no meu telefone:
Sherazade, dá uma olhada nesse texto, e vê se você gosta! Desde que você me pediu para escrever eu ando pensando, pensando...
O texto estava do balacobaco, mas eu olho a assinatura do e mail e me dá branco total.
ELIZA!
Eliza? Eliza? Eliza?
Ai carambolas, quem é a Eliza para quem eu pedi texto? Eliza. Eliza. Eliiiiza.
Corro no concilio pedir a ajuda das loucas.
PELAMOR, alguém aí sabe quem é Eliza?
Ninguém sabia.
Respiro fundo, conto até mil e mando um e mail:
Eliza, me manda o link do seu blog por que eu não estou conseguindo acessar meu computador e o telefone é um UÓ ( verdade, verdade, mas com acesso ou sem acesso, eu não sabia nem onde começar a procurar pela ELIZA).
Ela demora para responder. Eu escrevo de novo. O desespero começa a tomar conta de mim.
Eliza, Eliza...
Ai a safada ela me manda o link .
É a Liza! A LIZA. Mãe do bombom mais fofo do mundo, que escreve tão gostoso que eu praticamente sei o blog dela de cor.
Ai, ai, ai!! Depois a louca sou eu!
Com vocês, o texto da LIZA, do London Babe


Nós achávamos que seria para sempre, mas dizem por ai que nada é para sempre, né? Então... 


Ele era um espanhol bonitão, trabalhador, romântico que fazia todas as minhas vontades. A tampa perfeita da panela de alguém. Era também drama queen dizia que depois de 5 anos juntos não saberia viver sem a minha pessoa e sempre, sempre, quando eu falava em nos separarmos ele chorava e implorava pra que eu não fosse a lugar nenhum, faltava ali um pingo de amor próprio. 
Disse que voltaria para Barcelona e disse até, veja você, que se mataria.

Um semana ele teve que viajar à trabalho e quando voltou encontrou a casa cheirosa e jantar pronto pois eu não deixo ninguém passar fome, não senhor! 
Tudo estava do jeito que ele deixou, na sala faltava apenas uma quadro. 

Trocamos algumas palavras. E eu disse a ele que iria no mercado da esquina comprar vinho pro jantar. 

E eu nunca mais voltei. Enquanto ele viajava eu arrumei um cantinho pra morar e mudei todas minhas coisas. 

E foi essa a primeira vez que eu fugi de casa e oremos bem forte para que seja a última.

Friday, July 5, 2013

Então...

Oh céus, oh vida...
Eu era estagiária na vida real quando começamos este blog. No curso desses seis meses deixei de sê-lo, e agora sou advogada. 
Eu entrei nesse blog como estagiária e andei pleiteando uns posts atrás uma vaga de efetiva...
Mas a vida real anda tão corrida, mas tão corrida, que estou pensando seriamente em desistir do pleito anteriormente formulado e continuar sendo estagiária por aqui, porque a vida de adulto é ph*$#@...

Aproveitem vossa sexta feira, enquanto eu vou atender uma dezena de filiados do sindicato que se sentem muito infelizes com suas próprias vidas e por isso resolvem dificultar a minha vida também...


Thursday, July 4, 2013

O primeiro vôo

Primeiro quero falar que não sei mais se vôo tem acento ou não... segundo o corretor automático do word, não tem... vôo agora é só voo?
Enfim... odeio essas novas regras da ortografia (que já nem são tão novas assim) porque eu levei anos pra decorar as antigas e agora vou ter que esquecer tudo e decorar outras novas... não tenho mais tempo pra isso. Bom, vamos à história de hoje.

Eu nunca fui muito de esportes radicais, sempre preferi ficar em casa assistindo TV e comendo salgadinho (me xinguem de gorda safada, eu não ligo).

Um dia uma amiga me chamou pra fazer uma trilha aqui perto (veja aqui - não conheço esse pessoal não, mas foi o blog que achei falando sobre a trilha... já dá pra ter uma ideia). Gostei bastante.

Dai resolvemos (eu e o Sr. Prefeito) fazer algo mais radical e fomos pro Rio voar de asa delta. Eu tenho uma amiga que mora por lá e já voou. Foi ela quem nos levou. E o resultado está ai:


Praia do pepino lá embaixo


Foi a "aventura" mais radical de todas! a paisagem é linda e a sensação de voar é mágica!
Foi muitoooo legal!
E foram os cinco minutos mais caros da minha vida (R$ 350,00 com filmagem e fotos)... mas valeu cada centavo!!!

Conselho: Quem resolver ir pra lá, peça o passeio com emoção (quando a asa delta está em cima do mar, o "piloto" faz uma manobra e você tem a sensação de que vai despencar lá de cima)!

Eu ia colocar o video aqui, mas num sei porque não estou conseguindo...  fica pra próxima...

bjinhosss

Wednesday, July 3, 2013

Orbitando

A ira esta nesse momento sobrevoando o Atlântico. 

Volto semana que vem

Monday, July 1, 2013

Elefantes brancos

Todo mundo sabe o que é um elefante branco. Algumas cidades tem o azar de possuir um pra chamar de seu. Uns mais caros, outros nem tanto. Quase todos inúteis, uma ode ao desperdício de dinheiro público.

Conhecem a história do termo?
No antigo Sião (Tailândia), quando o rei pegava antipatia de algum membro da corte, presenteava-o com um elefante branco, animal sagrado. O coitado (ou não, vai saber...) não poderia cometer a grosseria de recusar o presente real e ficava obrigado, pelo resto da vida, a cuidar, alimentar, mimar, enfeitar o animalzinho... Imagina o custo! O elefante era mantido sempre ornado, limpo e com as deferências de animal sagrado real pois a qualquer momento o rei poderia aparecer para conferir pessoalmente os cuidados com que o cortesão tratava seu presente. 
Com o tempo a expressão ganhou o sentido de presente indesejado ou incômodo e ganhou popularidade graças à peça O elefante do rei do Sião. Daí para virar sinônimo de obra pública dispendiosa e sem sentido aqui no Brasil... foi um pulo!