A Sandra tem muitas histórias para contar. Brasileira, expatriada na Suiça, ela está sempre mostrando um pouquinho da vida no país do chocolate.
Vai lá dar uma olhada no blog dela. vale a pena.
Paixões de adolescência
Quem nunca teve uma paixãozinha de adolescência, que atire a primeira pedra! Eu tive várias e todas elas foram platônicas. Nesta época, minha auto estima estava em baixa e eu colecionava problemas existenciais, então, só me restava mesmo sonhar com um daqueles adolescentes espinhentos e magrelos. Os „sarados“, desde aquela época, nunca fizeram o meu tipo.
Eu nunca fui dessas meninas que beijaram
muiiiito, pois além de tímida, eu tinha um pai muito, muito bravo, que só de eu
imaginar que ele pudesse descobrir que eu andava de namorico, eu morria de
medo. Isso fez com que
a minha vida imaginativa fosse povoada de situações que só existiam na minha
cabeça. A esquizofrenia passou perto, rs…
O primeiro garato por quem eu me „apaixonei“, trabalhava na padaria do bairro. Ele era um moreninho baixinho, de cabelo bem liso, estilo indio. Quando eu ia comprar pão, eu sonhava com o dia em que aquele garoto da padoca me dissesse algo mais do que “próximo”, ou “quantos pãezinhos”? Eu bolava mentalmente várias conversações com ele, que claro, nunca aconteceram.
A
segunda “paixão”, foi um menino, que tinha o apelido de “pipoca”. Ele estudava
na mesma escola que eu, era bem simpatico e daquele estilo “amigão de todos”.
Eu também só ficava sonhando com o dia em que ele “adivinhasse” que eu era a
paixão da vida dele. Eu cheguei a ficar
amiga da irmã dele, mas não foi o suficiente para uma “aproximação” maior com o
pipoca.
Depois teve o P, que também estudava na mesma escola que eu e durante um ano nós
estudamos na mesma classe. Ele era um doce de pessoa!! Lembro que ele era bem discreto
e na dele e não pertencia a turma do fundão. Eu tinha uma amiga japinha, para
quem eu contei que estava gostando dele, ai um dia ela me maquiou toda e disse
que se o P me visse daquele jeito ele ia se apaixonar por mim, rs…. Com o tempo
eu descobri que o P era Testemunha de Jeová, e consequentemente, se eu me “casasse” com ele, (eu pensava
longe, rs…) eu teria que me converter, foi assim que eu desisti do namoro com o
P, antes mesmo de ter começado, rs…. Hoje em dia, o P
ainda mora perto da casa da minha família e prega alguns domingos de porta em
porta.
Ainda
lembro de outro carinha por quem me “apaixonei”. O “A”, morava na mesma rua da
minha casa e haviam muitas, muitas meninas interessadas nele. Claro, que mais uma vez, eu fiquei na minha, rs… Anos se passaram,
ele e a família se mudaram e eu fiquei sabendo que o A, andou envolvido com
umas paradas meio pesadas, teve que ser internado e tudo mais… Como hoje em dia, com o FB é possível saber o
paradeiro de muita gente, vi que uma amiga minha o adicionou como amigo e eu
dei graças a Deus que o nosso „namoro“ não foi pra frente, pois o A, está só o
pó… L.
Só fui namorar mesmo, depois da
adolescência, mesmo assim, não fui muito „namoradeira“, rs… meus namoros foram
poucos, porém longos e não deixaram saudades. Ainda bem que a fila anda J.
Tive muitas namoradas quando era garoto. Algumas delas até namoraram comigo.
ReplyDelete:)
hahahaha, ri agora com a minha historinha :-). Obrigada pelo convite!
ReplyDeleteAhaauaah que fofa! Como tá o Quinzinho hj em dia?
ReplyDeleteKisu!
Nossos romances de infância sempre deixam saudades... e naquela época parecia tudo tão difícil... rsrssrsrsrsrs
ReplyDeleteBom recordar..rs..
bjoks