Era uma vez uma mãe que tinha o sonho de passear pelas Zoropas com suas amadas filhas.
Um dia os astros entraram em alinhamento, tudo se encaixou e tcharam: a viagem saiu!
(Ok, nem todas puderam ir... mas as três que foram já causaram confusão o suficiente.)
Tudo tão chic, exitante e perfeito se as personagens principais não fossem justamente: Mama Perrier e suas filhas, Electra, Hipolyta e Callisto.
Mama Perrier é imperatriz e diva.
Hipolyta é agente secreta , armada e destemperada.
Callisto ainda não decidiu se é bióloga ou advogada.
E Electra... bem, vocês já conhecem Electra.
Estavam as quatro em Paris, que Mama Perrier conhece de trás pra frente, esperando um buzum para ir até a Igreja da Madá (Santa Maria Madalena... imperdível), e nada do buzum passar... As duas mais novas resolvem entrar numa mega store da Orange (um tipo de Apple francesa?) e por lá ficam e ficam e ficam. Eis que o buzum aponta na linha do horizonte e Mama Perrier, ligeiramente ansiosa, manda (ela é boa nisso de mandar, creiam-me) que eu chame as duas voadoras.
Corro pra dentro da loja, e do alto da minha condição de turista brasileira e portanto mal educada, grito em alto e bom som:
Fulanaaaaaaaaaaaaaaa e Siclanaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Corre que o ônibus tá vindoooooooooooooooooooooooooo!!!
Viro as costas e saio (morta de vergonha) rapidamente para que ninguém identificasse a louca que gritou na loja. A gente tenta, né? Nada das duas aparecerem. O ônibus passou. Mama Perrier bufou. Voltei pra loja, fula da vida. Escancarei as portas e bradei como nunca dantes:
Fulanaaaaaaaaaaaaaaa e Siclanaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Saiam já daí que sua mãe está chamandooooooooooooooooo!!!
Faço meia volta e desapareço. Ciente da minha participação para manutenção da fama (justa) de que todo turista brasileiro é um grosso sem limite, uma porteira de fazenda, tudo gente estúpida.
Passa um tempo, as duas saem... rindo.
O tempo quase fecha. Mama Perrier furiosa, eu idem.
E elas caindo na gargalhada, já quase perdendo o fôlego.
E eu pergunto - P. U. T. A. - qual a graça afinal? Elas não tinham me ouvido chamar? Duas vezes?!?
Sim. Ouviram. Eu gritando o nome das minhas filhas. Que lógico, não estavam ali, e sim do outro lado do Atlântico.
Senilidade precoce. Só pode.
Senilidade?! Acho que não. Mãezisse pura e simples.
ReplyDeletehahahaha
ReplyDeleteEssa foi demais ! E o gif me ajudou a mentalizar a cena, sensacional, hilário ...
rs ....
hahahahahaha... estou me preparando psicologicamente para me transformar em uma mãe senil também.. hahahahahaha
ReplyDeleteTao acostumada a grtar com as filhas...kkkkkkk
ReplyDeleteReza a lenda aqui em casa que toda vez que minha mãe dizia que ia me bater ou chamar a minha atenção por alguma coisa que fiz, minha avó dizia que ia pegar uma pena para ela. Tenho a mãe mais calma do mundo!
ReplyDeleteDizem tbm que é por isso que eu fiquie assim! =)
AUhauahuaa aham, super normal...
ReplyDeleteKisu!