Monday, May 27, 2013

Kiss me, baby - PrimeiroS beijoS 4, 5 e 6.

Na verdade o quatro e cinco não aconteceram mas existiram. Foram não-beijos. E o seis... esse sim foi O beijo. Digamos que foi o primeiro beijo técnico, rs. 
Tentando explicar o causo...
The FOUR. Horas e horas na biblioteca... mas NÃO rolou nada disso. Aff.
O número 4: Naquele tempoooooooooooooooo já tinha feito 15 anos - comemorado em casa sem concha nem gelo seco, rs - e já lidava melhor com o grande problema chamado "garotos idiotas". Já tinha caído na real e entendido que aquele namoradinho perfeito, fofo e eterno de infância ia ficar na lembrança também! Estudava numa escola muito boa e conceituada, de "rico" graças a um mega desconto na mensalidade (50%) por ser atleta. De manhã aula, de tarde treinos! Nada demais. Apesar de ter alguma noção da distância financeira entre eu e os outros... isso nunca tinha atrapalhado em nada minha humilde vidinha. Lembro-me de uma colega comentar que ali só tinha príncipes... todos lindos, educados e rycos! Achava ela uma deslumbrada - logo eu, a pobretona da thurma!
Um dos príncipes era da minha turma, da minha equipe e meu amigo de fé, irmão camarada. Amigo ao ponto de passar a hora do recreio comigo dentro da biblioteca lendo e comentando clássicos gregos. Em algum momento devo ter levado uma pancada na cabeça, só poooooooooooode! Como demorei para perceber o que estava acontecendo - lenta! O fato é que eu tinha uma queda de 1,72 m por ele. E ele uma quedaça de 1,98 m por mim. Só que os dois tontos e tímidos não sabiam como lidar com isso. Então íamos tocando isso de sermos grandes e inseparáveis amigos. Meu Aquaman não tomava iniciativa e eu também não sabia o que fazer. Devia ter metido um beijo nele e pronto, mas...
The FIVE. Não faltou iniciativa... mas sempre tinha um empata-kiss na hora H!

O número 5: Correndo por fora havia um outro quase-príncipe. Esse não era herdeiro de capitanias hereditárias mas tinha um histórico familiar super charmoso... órfão (os pais morreram num acidente) era criado pelo avô alemão judeu que tinha fugido de Hitler. Pode ter algo mais romântico do que isso? Não. Ainda mais se juntarmos ao fato que ele era o garoto mais bonito que já vi na vida, dono de olhos verdes-azuis água de arrepiar... e de um sorriso de enlouquecer. O mais legal era que ele não tinha a menor ideia da própria beleza, não percebia (ou fingia bem não perceber) as meninas babando atrás dele.  E  além de ser modesto era um artista, tocava piano (para mim...) e sabia dançar muito! Ele era de outro colégio, que ficava justamente entre minha casa e a da minha melhor amiga. E sei lá como sempre aparecia "por coincidência" onde eu estava. Seja na praia, na sorveteria, no cinema ou numa festinha. Batíamos altos papos... sobre a segunda guerra mundial. Até conheci o avô dele, rs. Sim, fiz ele me levar pra conhecer pessoalmente o avô e ouvir dele a confirmação das histórias contadas pelo neto. É, podem me esculhambar. Mereço! Não posso culpar ele por falta de inciativa, ele bem que tentou, mas a gente sofria de uma síndrome lazarenta de puro azar. Era só a gente tomar coragem, esquentar o clima e... aparecia alguém em cima da hora para estragar tudoooooooooooooo! Malditos empata-kiss! Acabou virando piada entre nós três: ele, minha melhor amiga e eu.
Seguia me divertindo - só que não - entre os beijos que nunca rolavam do 4 e do 5 quando do nada surgiu o  6! Salve, salve o número seis. Devia ser meu número da sorte. The SIX! Meu Wolverine moreno jambo com gosto de açúcar mascavo!
The SIX. Começando a aula prática... chega de teoria!
O número seis: Foi numa festinha de aniversário da filha de amigos dos meus pais. Ela era meio a fim de um amigo meu e me convidou para que eu, claro!, o convidasse. Chamei ele e ele chamou toda galera da equipe. No meio desses acabou vindo o irmão mais velho de um dos garotos da sala. Ele trouxe a turma de carro porque - uau - já tinha 18 anos e estava na faculdade. Era só para deixar a meninada lá mas acabou ficando... Resumindo tudo, com ele aprendi a gostar disso de dançar música lenta, aprendi literalmente a lidar com cantadas, elogios e cia ilimitada de garotos e aprendi a beijar. Ali, na varanda da sala do apê de uma nem tão amiga assim. Foi uma aula e tanto. Não, não me apaixonei por ele. Nem ele por mim, acho. Era até engraçado porque o romantismo era zero ponto zero. Mas a química era 10! Éramos totalmente objetivos e me sentia super a vontade com ele, que levou a sério isso de me ensinar a beijar. Conseguimos lidar na boa e com a maior leveza a minha condição de sem-beijo. Acho que ficamos juntos nessa noite e em pelo menos mais 4 ou 5 vezes. Tudo desandou quando ele resolveu que era melhor a gente "namorar" de verdade. Epa! Devagar com o andor porque isso de levar namorado em casa - seria o primeiro - iria acabar com minha vida mansa e independência. Não achei boa a ideia e ele meio que concordou. O chato foi lidar com a platéia - toda equipe e sala de aula - acompanhando o desenrolar do caso. O pior e mais bizarro foi ter que dar explicações para as meninas do porque não queria namorar com o seis depois de ter "arrasado" com o quatro. Perdeu, playboy. Quem mandou demorar tanto? Na cabeça delas era o "mínimo" que eu devia fazer pra não ficar mal na fita. Ah, tá... não ia ser nessa encarnação que namoraria alguém só pra dar satisfação pro povo da escola. Estão lembrados que ele era da mesma sala e equipe minha?... Gente mais intrometida e fofoqueira que só fez a situação complicar ainda mais! No fim, acabei perdendo a amizade do four. Dane-se!
Sabe de uma coisa? Acho que tive muita sorte de ter tido uma "aula" de beijo com o SIX. Foi bom e não me arrependo. E foi melhor ainda não ter nenhum tipo de envolvimento emocional com ele pois assim entendi a diferença entre mera atração e estar realmente apaixonada. Não que soubesse ainda o que era estar apaixonada... isso ainda demoraria um pouco para acontecer.




Hoje só me arrependo dos não-beijados. Como teria sido? Curiosidade...
Nunca mais vi os números quatro e seis. Encontrei o cinco num carnaval alguns anos depois, mas aí era tarde... estava com o Coelho Branco (number nine!) a tira colo.



12 comments:

  1. Os não beijados serão sempre os mais lembrados...rsss...

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  2. MELDELS, não lembro dos 20 primeiros auahuaaua

    Kisu!

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    1. Tenho boa memória para essas bobagens. (bobagens?)

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  3. Eu [acho] que lembro de todos. Mas na minha cabeça de moça(?) honesta, o melhor é sempre o atual. E o atual eu espero que seja pra sempre! <3

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  4. O coelho branco foi o NONO cara que vc beijou???
    O NONO???

    I am lost for words...

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  5. Cara, se eu fosse contar as histórias dos não-beijos de my life, eu teria que abrir um blog!!! HUASHUAHSUAHSUAS
    Gostei muito das histórias e concordo com a Madi, os não-beijos, pelas expectativas que criam, serão sempre muito lembrados.

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    1. A gente só se arrependo do que não fez... dizem. Será?

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  6. Faço minhas as palavras da Inaie ai em cima! Como assim??????????????
    Acho que sou perdida, hahahahaha deixa pra lá.
    O que não aconteceu sempre fica na memória, afinal... nunca saberemos o qual incrível poderia ter sido... ou não..rs...
    bjinhosssssss

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